quarta-feira, 13 de julho de 2011

fome

hoje me pego pensando,
passado pesado pensado,
cansado mas vivo,
o que pesa é o tempo...

não o tempo passado,
mas o tempo buscando,
ao piscar novamente,
ainda restara juventude?

as almas precisam,
como nossos corpos,
de um bom café da manhã,
ou um belo x-alegria!

migalhas de promessas,
de alegrias vindouras,
é apenas disso,
que as vezes é o alimento.

de forma alguma é desejo,
deixar adoecer o interior,
por simples desnutrição,
doi esse pequeno saber...

mas doi mesmo é ficar,
ficar na promessa,
e não em acontecimentos,
onde mais esta a vida?

quem sabe toda a busca,
em um súbito golpe,
não se torne uma onda,
que mergulhe nalgum mar.

e que então cada segundo,
gasto em todas as procuras,
seja o pagamento dum oceano,
vasto e cheio de oportunidades.

finalmente concedendo,
por algum capricho superior,
alguma alegria milagrosa,
que alimente a razão...

cure a alma da anemia,
fortaleca a existência,
adicione mais um sorriso,
num mundo cheio de disilusão.

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