vem da calmaria serena,
a fonte de todas as tormentas,
estampa-se a mesma natureza,
no olhar dos inocêntes.
cursamos na faculdade da vida,
revisamos nossas verdades,
usamos algumas e chutamos outras,
os ventos estão a mudar...
nos sentimos iguais,
mas tão diferentes,
por vezes resta apenas a casca,
no olhar para trás só distância...
como pode o menino virar homem?
um acorde evoluir à música?
é certo que mudam-se os ventos,
mas será em direção qualquer?
dizem que nosso eu é matemático,
nós somado a nosso meio,
só outra forma de falar,
que os ventos mudam-se...
a dúvida é simples demais,
crescemos a mercê dos ventos,
ventos da vida esses que falo,
mas aleatórios ou predestinados?
aleatoriedade implicaria muito,
qual a razão se ninguem é por nós?
destino é palavra de telenovela,
algo estanque não importa o que...
pensei e pensei até me surgir,
resposta singela andou até mim,
sem certo ou errado nem nada assim,
só um feicho feito laço em cetim.
se meninos tornam-se homens,
e acordes tornam-se música.
talvez o vento sopre sem rumo,
mas em um mar de destinos certos.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
deguste
"santo deus!
pai amado!
sempre mesma lenga,
que homem enrolado!"
"almoça ligeiro,
come isso quente!
imagine esse homem,
quando não tiver dente!"
sempre escuto e escuto,
hoje irei explicar,
não peço que tornes,
entender já me bastará.
imagines tú com frio,
rigoroso é o inverno,
achaste um belo vinho,
safra de 1983...
a garrafa é única,
foi teu avô que fez,
como a tomarias,
diferente do deguste?
teu frio se esvanecerá,
as lembranças surgirão,
rirás, chorarás, pensarás,
jamáis emborcarás...
agora olhas em tua volta,
imagine algo mais,
algo qualquer,
de preferência algo banal.
imagines ser isto o vinho,
o frio como desejo de tal,
e o degustar como lembranças,
começarás a entender...
a sensação do velho vinho,
existe em todas as coisas,
é tudo de caso pensado,
e não questão de lentidão.
pai amado!
sempre mesma lenga,
que homem enrolado!"
"almoça ligeiro,
come isso quente!
imagine esse homem,
quando não tiver dente!"
sempre escuto e escuto,
hoje irei explicar,
não peço que tornes,
entender já me bastará.
imagines tú com frio,
rigoroso é o inverno,
achaste um belo vinho,
safra de 1983...
a garrafa é única,
foi teu avô que fez,
como a tomarias,
diferente do deguste?
teu frio se esvanecerá,
as lembranças surgirão,
rirás, chorarás, pensarás,
jamáis emborcarás...
agora olhas em tua volta,
imagine algo mais,
algo qualquer,
de preferência algo banal.
imagines ser isto o vinho,
o frio como desejo de tal,
e o degustar como lembranças,
começarás a entender...
a sensação do velho vinho,
existe em todas as coisas,
é tudo de caso pensado,
e não questão de lentidão.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
tchau você!
hoje é madrugada,
madrugada leve,
madrugada de ressaca,
ordinária satisfação.
digo mas não desdigo,
ajudei um próximo,
e o mandei ao longe,
pegue teu rumo e ache teu mundo.
esse meu deixe comigo,
tentarei a vida até a vencer,
pena vós que não iras ver,
o que irei a ele fazer.
arrume a mochila,
e beba tequilla,
fique tranquila,
queira ser como tekilla.
chores sem chorar,
veja o mundo nascer,
sacrifique velhos amigos,
aceite o mundo ceder.
adorei te ter por perto,
dividi e aprendi,
mas amei te saber ao longe,
sonharas, dividirás, aprenderás...
grato pela atenção,
dou tchau sem comoção,
será uma grande figura,
que respeitarei com devoção!
madrugada leve,
madrugada de ressaca,
ordinária satisfação.
digo mas não desdigo,
ajudei um próximo,
e o mandei ao longe,
pegue teu rumo e ache teu mundo.
esse meu deixe comigo,
tentarei a vida até a vencer,
pena vós que não iras ver,
o que irei a ele fazer.
arrume a mochila,
e beba tequilla,
fique tranquila,
queira ser como tekilla.
chores sem chorar,
veja o mundo nascer,
sacrifique velhos amigos,
aceite o mundo ceder.
adorei te ter por perto,
dividi e aprendi,
mas amei te saber ao longe,
sonharas, dividirás, aprenderás...
grato pela atenção,
dou tchau sem comoção,
será uma grande figura,
que respeitarei com devoção!
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