sexta-feira, 11 de maio de 2012
desesperança
curvo meu espirito,
arrependo-me no tudo,
até de me arrepender,
sou um covarde discreto.
pior tipo não há,
de fato é que me dói,
sereno e distante,
vazio e imenso.
choro em soluço,
mas de fato só calo,
triste angústia,
montada num cenho...
queria desistir,
queria subir,
queria descer,
quis nada ser...
vejo do mundo,
verdade demais,
minto pra mim,
sem verdade jamais.
hoje uma ilha,
doloroso escarnio,
solidão remota,
frio coração.
bate bate bate,
bate bate,
bate,
não mais bate...
daí um silêncio,
funebre funesto,
triste e vil,
coração que se pôs.
um dia foi meu,
viveu-se em vão,
espera no peito,
triste solução.
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